Quantas horas da sua semana como médico são gastas em frente ao computador, em vez de diante do paciente?
Se a sua resposta é “mais do que eu gostaria”, você não está sozinho.
Um estudo publicado no Annals of Internal Medicine mostrou que médicos norte-americanos passam, em média, 49,2% do tempo da jornada com prontuários eletrônicos e tarefas administrativas, além de 1 a 2 horas adicionais por dia após o expediente — o chamado “pajama time” (Annals of Internal Medicine, 2016).
Isso pode significar até 40 horas por mês dedicadas a processos burocráticos, em vez de cuidado clínico. Esse é um dos grandes dilemas do consultório moderno: equilibrar qualidade no atendimento com a avalanche de burocracia.
Desafio 1 – Burocracia clínica: prontuários e anamnese
Digitar manualmente anamnese e evolução ocupa enorme parte da consulta. Embora essencial, a tarefa acaba reduzindo o tempo de interação médico-paciente.
Segundo o estudo do Annals of Internal Medicine citado acima, quase metade da jornada médica é absorvida por esse tipo de atividade. O impacto é direto: fadiga, menor empatia durante o atendimento e maior risco de burnout.
Desafio 2 – Gestão de agenda, encaixes e faltas
Outro fantasma da rotina é a agenda clínica.
Pacientes que não comparecem (no-show), encaixes de última hora e remarcações sucessivas geram um efeito dominó no dia do médico.
Pesquisas no Brasil apontam taxas de absenteísmo em consultas ambulatoriais que podem variar de 20% a mais de 30%, dependendo do serviço e da região (SciELO – Absenteísmo em consultas, 2020).
O resultado é duplo: janelas ociosas intercaladas com sobrecarga, além de tempo perdido em ligações e mensagens para reorganizar o fluxo de pacientes.
Desafio 3 – Prescrições e documentos pós-consulta
Encerrar uma consulta raramente significa “fim do trabalho”. Ainda é preciso:
- Emitir receitas e solicitações de exames
- Produzir atestados
- Enviar orientações pós-consulta
Embora a Prescrição Eletrônica Nacional já exista, fruto de parceria entre CFM, CFF e ITI, sua adesão ainda é limitada. A ferramenta gratuita está disponível em prescricaoeletronica.cfm.org.br, mas muitos consultórios de pequeno porte seguem no processo manual e fragmentado.
Isso pode adicionar 10 a 15 minutos extras por paciente, comprometendo a produtividade e a experiência do paciente.
O impacto real: tempo perdido e qualidade de vida
Somando esses desafios, chegamos a um retrato preocupante.
O Brasil possui hoje cerca de 562 mil médicos ativos (Demografia Médica 2023 – CFM/USP).
Se cada um perde em média 10 horas semanais com burocracia, estamos falando de aproximadamente 5,6 milhões de horas perdidas por semana em todo o país.
Não é apenas uma questão de eficiência econômica, mas de qualidade de vida — tanto para médicos quanto para pacientes.
Caminhos para superar
- Reduzir digitação: tecnologias de captura de voz podem registrar anamnese e evolução.
- Centralizar fluxos: integrar agenda, prontuário e comunicação.
- Padronizar documentos: automatizar modelos de atestados e prescrições.
- Automatizar tarefas repetitivas: deixar a máquina cuidar da burocracia para que o médico cuide de seu paciente.
O papel da IA assistiva
Ferramentas de inteligência artificial em linguagem natural já permitem:
- Capturar a consulta em áudio e pré-preencher anamnese e evolução.
- Sugerir documentos clínicos com base no diálogo.
- Organizar agenda e comunicação com pacientes.
Tudo isso mantendo o julgamento clínico e a tomada de decisão exclusivamente com o médico.
É aqui que surge o Livina: uma IA criada para escutar a consulta, estruturar a informação e antecipar documentos e prescrições, com foco total em privacidade e conformidade à LGPD.
Conclusão: o futuro já começou
Os desafios enfrentados no consultório não são novos. O que mudou é que agora existe tecnologia capaz de devolver tempo ao médico e melhorar a experiência de quem realmente importa: o paciente.
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